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16/03/2015

6 dicas para quem quer abrir uma microfranquia

Investimento é de, no máximo, R$ 80 mil. Saiba o que fazer para escolher o negócio certo

Empreendedores que optam pela abertura de uma franquia têm uma vantagem significativa: eles não precisam se preocupar com a criação de uma marca, tampouco com a padronização do formato das lojas e dos produtos oferecidos. Em contrapartida, é necessário pagar uma taxa para usar o nome de uma empresa já consolidada.

Nos últimos anos, o surgimento das microfranquias tornou as coisas mais fáceis para os interessados em empreender. Esse modelo de negócio reúne franquias cujo custo de implantação é de no máximo R$ 80 mil, segundo critério da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Ou seja, o dono de uma microfranquia abre as portas com um negócio organizado e sem precisar pagar muito mais por isso.

O desempenho do setor mostra que as microfranquias são cada vez mais procuradas – tanto por empreendedores quanto pelos consumidores: em 2013, o faturamento das redes de baixo custo subiu 14% ante 2012. "Neste ano, esperamos um resultado menos expressivo, na casa dos 10% de avanço. Mesmo assim, crescemos muito mais que o PIB", diz Edson Ramuth, diretor de microfranquias da ABF e presidente do Grupo Multifranquias.

Ramuth listou algumas dicas e cuidados que os interessados em uma microfranquia, bem como as áreas de atuação que considera mais promissoras. Confira:

1. Pesquise a franquia
Ao conhecer uma franquia e avaliá-la como uma boa oportunidade, não deixe de procurar mais informações sobre a história da empresa. Além disso, pesquise mais sobre o histórico dos criadores da rede: eles têm experiência no franchising e no ramo de atuação de suas empresas? Se não, talvez seja melhor repensar sua escolha.

2. Converse com franqueados
Outra boa "pesquisa de campo" é falar com quem investiu na rede que está nos seus planos. Pergunte a mais de um deles – a percepção do negócio varia de pessoa para pessoa – o que acham do ramo de atuação, do mercado como um todo, da quantidade de trabalho e, principalmente, se a franquia rende o que foi prometido na assinatura do contrato.

3. Escolha filiados à ABF
A ABF é uma das principais entidades do franchising, mas as redes só se filiam se quiserem. Entretanto, segundo Ramuth, a associação só aceita franquias que obedecem a determinados parâmetros qualitativos, jurídicos e éticos. "O filiado da ABF passou por um crivo importante e obedece à lei, o que por si só é um critério interessante na hora de escolher uma microfranquia."

4. Procure quem cobra menos taxas
O investimento inicial na abertura de uma unidade engloba a taxa de franquia, que permite que uma pessoa uma marca, e os custos para encontrar e reformar um imóvel e ter um estoque, entre outros detalhes. No entanto, uma parte das redes isenta o empreendedor da taxa. Essa postura permite a venda de operações mais robustas, mas que ainda podem ser classificadas como microfranquias. "A estratégia é lucrar junto com o franqueado, não no momento da assinatura do contrato", afirma Ramuth.

5. Escolha setores promissores...
Segundo o diretor da ABF, os mercados mais promissores das microfranquias são os de educação (com negócios de reforço escolar, por exemplo), cuidado com idosos, serviços (como os de limpeza e reforma) e estética.

6. ... mas dentro do seu perfil
Ramuth ressalta que o perfil de cada um deve ser levado em conta. "Não adianta escolher uma franquia pela rentabilidade e perceber que não gosta do trabalho", afirma.

Fonte: https://revistapegn.globo.com/Franquias/noticia/2014/10/6-dicas-para-quem-quer-abrir-uma-microfranquia.html