Saindo da metáfora da embarcação num mar raivoso para a gestão de uma empresa em períodos econômicos turbulentos, percebam que, guardadas as devidas proporções, os grandes perigos são praticamente os mesmos, a saber:
1 - Incompetência do empreendedor em administrar sua empresa adotando princípios gerenciais científicos - principalmente no que tange à gestão financeira da empresa
;2 - Pessoal interno despreparado e desmotivado, e não raro sendo pressionado quase à loucura para cumprir as metas;
3 - Infraestrutura empresarial frágil, por exemplo, inexistência de um organograma dinâmico, que defina cada área chave como uma verdadeira unidade de negócios, porém interligada ao todo organizacional em prol dos mesmos objetivos;
4 - Nenhum planejamento estratégico que dê sustentação às ações operacionais no dia a dia (tem-se ali a "síndrome da barata tonta": todo mundo correndo muito, mas sem chegar a lugar nenhum);
5 - Ausência de um líder inspirador, que passe confiança e, através de bons exemplos pessoais, demonstre que é possível a empresa superar suas vicissitudes momentâneas, sobreviver e crescer de maneira sustentável.

Em resumo, navegar nos mares, no espaço, na terra, na vida pessoal ou empresarial NUNCA foi - nem será - fácil, pois os riscos estão imbricados em absolutamente tudo. Mas navegar é preciso. Viver também.

Por: Luiz Oliveira Rios, foi Presidente da ACID. É Consultor de Empresas. (oliveira.rios@hotmail.com)